15 novembro 2007

Diário de Bordo: Hertog Jan Pilsener e Karaker

As cervejas holandesas Hertog Jan são fabricadas pela Cervejaria Arcense, que é mais uma das recentes compras realizadas pela gigante Inbev. Se não me engano, a linha Hertog é composta por 14 diferentes cervejas, entre sazonais e de linha. São bastante populares e facilmente encontradas pela Holanda. Provei duas delas, a Pilsener e a Karacter, as quais relato aqui no Diário de Bordo.

Hertog Jan Pilsener
5,1% ABV

Aparência: Dourada, brilhante, boa formação e média duração de espuma.
Aroma: Herbal, lúpulo, malte, leve doce.
Paladar: Malte, leve doce, médio para baixo amargor.
Uma pilsen bem equilibrada, não surpreendente. Porém, -o que não é surpresa- muuito melhor que a média brasileira.

Hertog Jan Karakter
7,5% ABV

Aparência: Âmbar avermelhada, média formação e duração de espuma.
Aroma: Malte, pão, caramelo, frutado.
Paladar: Malte, mel, frutas (maça, cereja), amargor equilibrado.
Bom exemplar de Belgian Strong Ale.

5 comentários:

Anônimo disse...

Dificil é achar cervejas piores que a péssima média brasileira.
Hoje degustei uma Belle Vue, anos luz a frente das conhecidas aguadas brazucas.
A La Trappe Blond então é magnifica!!

Anônimo disse...

Sinceramente não sei se é culpada das cervejarias. Por que a Skol é a mais vendida, e não Bohemia, Bavaria Premium ou Heineken (que são um pouco melhores)? Acho impossível uma indústria do porte de Ambev/Imbev (por exemplo) não saber fazer cerveja". A culpa maior, na minha opinião é do consumidor.

Edu Passarelli disse...

Wagner,

A La Trappe Blond é uma bela cerveja. Quanto a Belle Vue, eu poderia dizer que ela é a Skol das Lambics... Alguns especialistas chegam até a dizer que ela não seria uma lambic. De qualquer forma, apresenta muito mais sabor do que a média nacional.

Nelson,

Eu não colocaria a culpa somente no consumidor. Na verdade, colocaria a culpa principalmente no "educador", que no caso são as macro cervejarias. Seria o mesmo que dizer que uma pessoa é analfabeta simplesmente por que não quis estudar. Essa hipótese até existe, mas também há a hipótese dela não ter a oportunidade ou acesso ao estudo.
Temos que valorizar atitudes como a da Eisenbahn, que além de produzir belas cervejas, se preocupa muito com a educação cervejeira.
E nós, apreciadores de cervejas, temos que cada dia mais fomentar este mercado.

Abraços

Anônimo disse...

Edu,
Parabéns por ter chegado a final do concurso da Eisenbahn, acabei de ler no blog do Roberto e espero que você junto com Everton Mombach, finalmente acabe com o reinado dos cariocas nos concursos (claro que é só uma brincadeira, mas ta chato só eles levando).

Aproveito para te perguntar se você tem alguma dica de harmonização com uma Cantillon Rosé de Gambrinus???

Abraços

André Santiago

Edu Passarelli disse...

Valeu, André!

Imagine só como esta a expectativa! rs

Quanto a Cantillon Rosé de Gambrinus, prepare uma boa sobremesa com chocolate meio amargo. Algumas frutas vermelhas nesta sobremesa a farão ser uma ótima parceira para cerveja.

Eu sou fã das Cantillon, e considero a Rosé de Gambrinus uma das melhores!

Abraços