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Fachada do bar |
O Kulminator é um dos
bares mais legais do mundo. Se você é um fanático por cervejas como eu, também
ache que ele é o melhor bar do mundo. Estive lá apenas uma vez, mas posso
afirmar isso.
Instalado é uma tranqüila rua
na cidade de Antuérpia, na Bélgica, o Kulminator abriga em sua adega raridades
do mundo cervejeiro. Por lá, pode-se encontrar rótulos safrados de Chimay,
Carolus, Rochefort, Struise e muitos outros. São cerca de 800 opções, a maioria
delas adegadas por Dirk van Dick e sua esposa Leen, proprietários do bar. A carta merece
muitos minutos de sua atenção, e fazer a sua seleção cervejeira não é tarefa fácil.
O bom é que muitos dos rótulos tem preços bastante atraentes.
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Raridades na adega |
São poucas as opções de
comida. Aposte nos queijos. No dia de minha visita escolhi um bom pedaço de
brie, que estava delicioso. Depois, por sugestão da Leen, chamei uma “corned
beef” brasileira, que segundo ela era maravilhosa. Tive que me virar para dar
fim numa gigante porção de carne enlatada cortada em cubos! Nada que estragasse
a maravilhosa noite cervejeira.
Resumindo: se você gosta
de cervejas, uma visita ao Kulminator é obrigatória em seu currículo!
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Dirk alimentando seus gatos, que transitam livremente pelo bar |
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Carta de Cervejas |
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A "corned beef" e uma Pannepot Grande Reserve 2006 |
5 comentários:
O melhor: eles não vendem as verdadeiras raridades pra turistas. Digno.
Verdade, Fábio! Abraço
pq nao vender eh melhor? o que eh positivo ou digno nessa atitude?
João, o que o Fábio quis dizer é que não vendem pra qualquer um. Isso significa que o cara deve saber o que busca para ser apresentado aos rótulos mais raros. Acredito ser uma forma para não perder as raridades com quem apenas tem bons euros no bolso, mas não daria o devido valor a cerveja. Sacou?
Exatamente. Fiquei impressionado ao ver o amor com que eles guardam e tratam as cervejas. Imagine que cada garrafa das cervejas mais raras é como se fosse uma filha que será afastada do pai. A cerveja vai sair depois de anos da sua adega particular e oferecê-la pra qualquer um com grana realmente é um desperdício tremendo. Acho que o dono infartaria se alguém jogasse no ralo uma Chimay 1999 porque "não gosta de cerveja doce". Eu tomei excelentes cervejas lá, de 2000, 2002, 2004... porém o dono não vendeu nem a pau as Magnum 1.5L dessa data. Achei o máximo não ter vendido pra mim. Esse bar é um sucesso! Afinal, ir a Bélgica é coisa fina, mas ir a Antuérpia é coisa de quem conhece.
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