O público estimado durante todo o evento foi de 20 mil pessoas. Estavam presentes 450 cervejarias de diversos países, com mais de 2000 marcas de cerveja. A organização foi impecável. Logo na entrada o visitante recebia um copo de degustação, com capacidade máxima de 100 ml. As cervejas só podiam ser servidas neste copo, e cada dose custava 10 DKK, cerca de R$ 3,50. Sanitários limpos e em número suficiente, filas adequadas e rápidas e nenhum tipo de confusão.
A gastronomia também estava presente por lá, e em grande estilo. No setor das cervejas inglesas uma porção de queijos selecionados do país custava o mesmo que uma dose de cerveja. Na área de restaurantes, vitela assada com cerveja e javali com batatas eram algumas das opções de menu.
English Cask Conditioned Ales
Uma rara produção dinamarquesa, baseada em estudos históricos realizados no túmulo de uma mulher que teria sido uma espécie de miss na Dinamarca em 1357 A.C., foi arrematada pelo Marcelo Carneiro, que a doou para as Acervas. A receita desta cerveja tenta reproduzir o que teria sido a primeira cerveja da Dinamarca. Sobre o leilão desta cerveja e outras informações sobre ela eu escreverei posteriormente.
Veja um álbum com algumas fotos do festival, aqui.
Cilene Saorin, Jens Eiken (Mestre Cervejeiro Jacobsen) e Edu Passarelli
Uma questão a se pensar
A cervejaria Carlsberg é líder em vendas no mercado dinamarquês. Junto com suas outras marcas, Tuborg, Jacobsen e Wiibroe, ela detém 63% do mercado local. E a cada ano a situação da empresa evolui.
O que levaria esta empresa a abrir as portas de sua fabrica e apoiar em festival de cervejas com a presença de inúmeras microcervejarias, cervejarias, distribuidores, ou seja, seus concorrentes?
9 comentários:
duuu!!!chique!!!que delícia, espero que tenha aproveitado ao máximo!!!beijos querido!!!
Por aqui a situação já é extamente o contrario. O grande massacra os pequenos!
E, na tentativa de se colocar mais cervejas boas nas nossas mesas, surgem importadores que massacram nossos bolsos pra faturar.
Bia,
Obrigado! Pode ter certeza que aproveitei muito!!!
Beijo
Anônimo 1,
Verdade. Aqui, em muitos casos, a pressão sobre os pequenos é enorme. E por parte do governo tb!!!
Anônimo 2,
Enxergo esta situação mudando. Muitos importadores já trazem cervejas a preços justos, ainda mais com a queda do valor do dolar. Mas ainda pode melhorar!
Abraços
Passarelli,
Também me questiono a mesma coisa sobre a estratégia da Schinchariol. Qual a estrategia de comprar a Baden Baden, Devassa e Eisenbahn se o carro chefe continua sendo a Nova Schin? Acredito ser um pouco estranho...
Do mesmo modo que o carro chefe da Fiat é o Palio e não uma Ferrari.
O que eu não entendo é porque a Schin comprou 3 micro-cervejarias e não apenas uma e se concentrou nesta.
Passarelli, tu achas que essas 3 marcas atuariam em nichos de mercado distintos?
Edu!
Viagem de fazer inveja hein?
Parabéns pelo Blog e obrigado pelas Tchecas. Peguei ontem e ja provei uma. Simplesmente incrivel, com aroma e sabor no nivel da Czechvar (na minha opiniao até melhor
Germano,
Anônimo, gostei da boa comparação da Schin com a Fiat, apresentada pelo Germano. Concordo com ele.
Germano,
Quanto à posição das marcas, enxergo ao menos a Devassa posicionada de forma bem diferente. São cervejas mais suaves e destinadas ao público jovem, de balada. A Baden e Eisenbahn têm a questão gourmet, mas acho que ainda é cedo para falar de Eisenbahn.
Um abraço
Laki,
A viagem foi sensacional mesmo! Uma experiência memorável!
Que bom que gostou da Tcheca, e ficamos lisonjeados com a comparação com a ótima Czechvar.
Um abraço
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