
Pude então, ao lado do próprio autor da cerveja, o amigo Leonardo Botto, degustar a versão caseira versus a versão industrial da Dama do Lago. Antes do serviço, ouvi do Botto que a versão original, pelo que ele guardava em memória, era mais frutada e um pouco menos alcoólica. Na comparação, a semelhança entre elas foi surpreendente. Mesmo a versão original tendo mais de um ano em garrafa, o que poderia ter prejudicado a cerveja, ela estava excelente. As cores e turbidez eram muito semelhantes, sendo que a formação de espuma da caseira foi levemente melhor. No paladar, a versão industrializada apresentava menos atenuação, enquanto a caseira trazia mais notas de frutas secas. Malte, toffee, leve picante e frutado eram percebidos nas duas.
Aproveito o post para parabenizá-lo publicamente, não só pelas ótimas cervejas, mas também pelas 32 primaveras que ele completa hoje. Grande amigo, muitas felicidades, saúde e claro, boas cervejas!
Um comentário:
Edu, eis mais uma prova de que a Eisenbahn é realmente uma grande cervejaria. Conseguir copiar uma cerveja como as que o Botto faz é a prova de que a indústria cervejeira tem seu valor e eles podem, querendo, fazer cerveja de qualidade. É só pegar uma receita do Botto e fazer milhares de hectolitros. Belo post ! Putz, perdi essa degusta...
Abração,
Mauro Nogueira
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