08 outubro 2013

Kulminator - O Melhor bar do mundo!


Fachada do bar

O Kulminator é um dos bares mais legais do mundo. Se você é um fanático por cervejas como eu, também ache que ele é o melhor bar do mundo. Estive lá apenas uma vez, mas posso afirmar isso.
Instalado é uma tranqüila rua na cidade de Antuérpia, na Bélgica, o Kulminator abriga em sua adega raridades do mundo cervejeiro. Por lá, pode-se encontrar rótulos safrados de Chimay, Carolus, Rochefort, Struise e muitos outros. São cerca de 800 opções, a maioria delas adegadas por Dirk van Dick e sua esposa Leen, proprietários do bar. A carta merece muitos minutos de sua atenção, e fazer a sua seleção cervejeira não é tarefa fácil. O bom é que muitos dos rótulos tem preços bastante atraentes. 
Raridades na adega
São poucas as opções de comida. Aposte nos queijos. No dia de minha visita escolhi um bom pedaço de brie, que estava delicioso. Depois, por sugestão da Leen, chamei uma “corned beef” brasileira, que segundo ela era maravilhosa. Tive que me virar para dar fim numa gigante porção de carne enlatada cortada em cubos! Nada que estragasse a maravilhosa noite cervejeira.
Resumindo: se você gosta de cervejas, uma visita ao Kulminator é obrigatória em seu currículo!  

Dirk alimentando seus gatos, que transitam livremente pelo bar
Carta de Cervejas

A "corned beef" e uma Pannepot Grande Reserve 2006


5 comentários:

Fábio Guzzo disse...

O melhor: eles não vendem as verdadeiras raridades pra turistas. Digno.

Edu Passarelli disse...

Verdade, Fábio! Abraço

Unknown disse...

pq nao vender eh melhor? o que eh positivo ou digno nessa atitude?

Edu Passarelli disse...

João, o que o Fábio quis dizer é que não vendem pra qualquer um. Isso significa que o cara deve saber o que busca para ser apresentado aos rótulos mais raros. Acredito ser uma forma para não perder as raridades com quem apenas tem bons euros no bolso, mas não daria o devido valor a cerveja. Sacou?

Fábio Guzzo disse...

Exatamente. Fiquei impressionado ao ver o amor com que eles guardam e tratam as cervejas. Imagine que cada garrafa das cervejas mais raras é como se fosse uma filha que será afastada do pai. A cerveja vai sair depois de anos da sua adega particular e oferecê-la pra qualquer um com grana realmente é um desperdício tremendo. Acho que o dono infartaria se alguém jogasse no ralo uma Chimay 1999 porque "não gosta de cerveja doce". Eu tomei excelentes cervejas lá, de 2000, 2002, 2004... porém o dono não vendeu nem a pau as Magnum 1.5L dessa data. Achei o máximo não ter vendido pra mim. Esse bar é um sucesso! Afinal, ir a Bélgica é coisa fina, mas ir a Antuérpia é coisa de quem conhece.