Cave da Monasterium

A Falke Monasterium nasceu de uma parceria da Falke Bier com o mestre-cervejeiro Paulo Schiaveto, e chegou ao mercado no final de 2006. É a primeira cerveja no estilo tripel produzida comercialmente no Brasil. Falei sobre esta cerveja pela primeira vez em 2007, aqui.

Em sua composição entram três tipos de malte (cevada, trigo e aveia), além de temperos como zests de laranja e sementes de coentro. Após a primeira fermentação, que já leva a cerveja a 8% de teor alcoólico, ela vai para as garrafas em estilo champagne, onde recebe uma pequena dose de fermento e é fechada com rolhas de cortiça. Neste momento eles seguem para a cave da Falke Bier, a qual visitei recentemente.



Escavada ao lado da cervejaria, a cave é toda revestida em pedras, o que mantém a temperatura do local em uma média de 18˚C. Logo no inicio da escada que leva a cave fica o monge da Monasterium, que abençoa a produção e os visitantes! Antes de abrir a porta de acesso ao descanso das cervejas, é importante atentar para o aviso dos irmãos Falcone: Silêncio, Monasterium dormindo.

A cave tem capacidade para 1600 garrafas, todas armazenadas horizontalmente. Nesta posição a cerveja consegue maior contato com a pequena quantidade de ar existente dentro da garrafa, o que aumenta o processo de maturação. Durante este período as garrafas passam pelo remuage, técnica que consiste em girar a garrafa 45˚ em determinados intervalos de tempo, o que faz com que o fermento presente na cerveja também aumente sua área de atuação. Música clássica acompanha a atividade da levedura durante a sua “estadia” na cave!

Após o final da maturação, que dura até três meses, e com 9% de graduação alcoólica, as garrafas recebem o rótulo e estão prontas para o consumo.




Em 2007 estive pela primeira vez na Falke Bier. Veja aqui.
Harmonizações com a Monasterium, aqui e aqui.