12 fevereiro 2010

2a Degustação Histórica – Parte 1

No dia 18 de novembro do ano passado a turma de cervejeiros da “Degustação Histórica” de reuniu mais uma vez. Nesta oportunidade a reunião aconteceu na casa cervejeira Haus Munchen, em Belo Horizonte.

Para abrilhantar a degustação, tivemos a ilustre presença de Conrad Seidl, que entre outros é autor do livro “ O Catecismo da Cerveja” (SENAC – SP). Seidl não só degustou preciosidades cervejeiras conosco como trouxe duas garrafas de cervejas austríacas, seu país de origem.

Nesta noite estavam presentes Sergio Camargo, eu, Marco Falcone, André Clemente, Paulo Schiaveto, Conrad Seidl, Cilene Saorin, Rodrigo Ferraz (o anfitrião), Eduardo Girão, Marcelo Carneiro, Fernando Areco, Cássio Piccolo (Todos na foto ao final do texto) e Ana Paula Lebbos e Halim, que não saíram no registro fotográfico.

Começamos os trabalhos com a chinesa Tsingtao, uma lager levinha e bem comercial. Logo partimos para a italiana Fleurette, uma ale que tem rosas como ingrediente de destaque. A cerveja mostra grande acidez e óbviamente, notas intensas de rosas. Muito interessante. Dos Estados Unidos veio a Morimoto Soba Ale, uma cerveja que a Rogue criou focada no consumidor japonês. Com soba tostado como ingrediente, a cerveja é diferente e saborosa, além de curiosa! Seguimos para a também americana Allagash, uma ale que matura em barris de carvalho e apresenta muitas características destes barris, como a madeira e baunilha. Novamente da Itália veio a Scires, uma cerveja do Birrificio Italiano que segue a linha ácida (tem brettanomyces) e usa dois tipos de cereja como ingrediente, além de chips de carvalho na maturação. Na sequencia fomos de Cantillon Grand Cru Bruocsella 2006, uma lambic que tem pouca carbonatação, quase zero de espuma e aromas e sabores bastante complexos. Eu adoro!

Florette

Scires

Completando a rodada de cervejas com acidez destacada e ao som do tema do filme Viver por Viver, degustamos em primeiríssima mão a edição limitadíssima da Falke Vivre pour Vivre. Trata-se de uma Monasterium que sofreu contaminação láctea, mas com um longo período de maturação e a adição de suco de jabuticaba, tornou-se uma cerveja realmente surpreendente. Do Paraná veio a Wee Heavy da Bodebrown, um estilo de cerveja escocês onde o malte é o destaque, e ainda pouco difundido por aqui. A audácia do lúpulo, tradução para o português do nome da americana Audacity Hops 2009 veio para se opor aos maltes da Wee Heavy, mostrando um índice de IBUs bastante alto e até desequilibrado. Na linha de cervejas com frutas, degustamos duas Samuel Adams, uma com Cramberries e outra com cerejas. Cervejas que apesar de vencidas há algum tempo, ainda estavam interessantes. A Forstner Beer, cerveja austríaca trazida por Seidl, usa pêssegos na receita. Traz notas intensas da fruta e pouca carbonatação.

Em breve, o final da degustação!



3 comentários:

Marco Falcone disse...

Edu, realmente um momento fantástico, com título apropriadíssimo!

Chopp disse...

Olá,

Muito legal..

Ugan

Edu Passarelli disse...

Ugan,

Foi legal mesmo! É um evento de amigos, onde descobrimos novos sabores e cervejas e compartilho aqui com vcs.

Marco,

Que venha o terceiro, no Melograno!

Abraços