27 dezembro 2007

As melhores cervejas de 2007

Estamos na reta final de 2007, um ano que eu considero muitíssimo importante para a consolidação da cultura cervejeira no Brasil. Creio que neste ano construímos a base para a “grande tacada” da boa cerveja. O tema já é bastante discutido e começa a ganhar merecidos destaque e reconhecimento. Sei que ainda é só o início, mas a semente está plantada e 2008 será o ano da cerveja no Brasil!

No final de 2006 publiquei uma pequena lista com as melhores cervejas brasileiras, em minha opinião. Para encerrar 2007 publico uma nova lista, com cervejas que eu acredito merecerem o mérito não só por sua grande qualidade, mas também por sua contribuição para a consolidação da cultura cervejeira no Brasil. A lista não segue ordem.




Abadessa Slava
Em um país onde o mercado das cervejas é dominado por “pseudo-pilsens” o cervejeiro Herbert Schumacher ousou fazer uma pilsen verdadeira. Sua versão para o estilo, a Slava, apresenta uma das principais características que manda o protocolo: presença notável de malte e lúpulo.
http://www.abade.com.br/


Colorado Índica
Um dos pioneiros no mercado de microcervejarias, Marcelo Carneiro agora apostas suas fichas em cervejas que contenham ingredientes tipicamente brasileiros. Sua pilsen, a Cauim, leva mandioca na fórmula. A de trigo, a Appia, mel. E a Índica, uma Índia Pale Ale com rapadura, é uma de minhas cervejas prediletas. Este ano as três foram lançadas em garrafa, o que vai permitir uma maior difusão dos produtos.
http://www.cervejariacolorado.com.br/



Eisenbahn 5
Em 2007 a cervejaria de Blumenau completou cinco anos de vida. Certamente hoje a Eisenbahn é a microcervejaria de maior projeção no Brasil, e com a maior gama de produtos. Ousadia e autenticidade são marcas registradas por lá, e produtos com a Lust atestam o que eu digo. Neste ano foi lançada a edição limitada Fünf (5), cerveja no estilo vienna, para comemorar o aniversário da cervejaria. E a boa notícia é que em janeiro ela deixa de ser uma edição limitada, entrando para a linha de produtos Eisenbahn!
http://www.eisenbahn.com.br/



Falke Monasterium
O mineiro Marco Falcone, um dos sócios da Falke Bier, é uma das grandes figuras no renascimento da cultura cervejeira do Brasil. Empenhado em fomentá-la, não mede esforços para ver este sonho se concretizar.

No final de 2006 lançou, em parceria com o mestre-cervejeiro Paulo Schiaveto, a Falke Monasterium. A primeira cerveja estilo tripel brasileira é uma “lição” para quem acredita que a cerveja é algo simples e para se beber estupidamente gelado. Sua bela embalagem e seu sabor refinado não deixam dúvidas sobre isso!
http://www.falkebier.com.br/


Schmitt Barley Wine
O engenheiro químico Gustavo Dal Ri fabrica cervejas artesanalmente desde 1984. Em 2002 resolveu abrir a cervejaria Schmitt. Sorte nossa! Das três cervejas produzidas por ele eu fico com a potente Barley Wine. Ela figura entre as minhas preferidas no Brasil e no mundo! Neste ano foi lançada a versão magnum, uma garrafa estilo champagne com 750ml.
http://www.schmittbier.com.br/

3 comentários:

Anônimo disse...

Grande Edu,
Esta lista está de dar sede, ainda mais pelo calor que começou a fazer em nosso Rio. E isto sem falarmos das delícias que já tivemos oportunidade de experimentar de nossos amigos cerevejeiros que ainda não estão em produção de escala. Parabéns pela matéria e muita cerveja boa para você em 2008. Continue nos mantendo atualizado com este seu saboroso guia cervejeiro-gastronômicovirtual.Forte abraço meu, MArcelão (AcervA Carioca)

Anônimo disse...

Fala Edu

Cara, de bobo vc tem a cara e o jeito de andar apenas hein hehehe
Com certeza as cervejas por ti citadas são o que realmente nos trouxe a disposição para continuar com a batalha por uma cultura cervejeira forte e consistente no Brasil.
Parabéns, faço de sua lista a minha, apenas trocaria talvez a Fünf pela Rauchbier, mas ainda há controvérsia heehe
Abraços

Luis Gustavo Coutinho disse...

Grande Edu! Realmente a lista está bem bacana e reflete a evolução da indústria cervejeira do Brasil em 2007.

Dessas aí, só não experimentei a Abadessa Slava. A Monasterium eu vou (espero!) beber amanhã.

Abração!

Luis Gustavo.